Veja sua carteira: moeda de apenas 25 centavos custa R$ 70

Aprimorar a capacidade de observação é essencial para aqueles que aspiram ser colecionadores de moedas antigas, uma vez que a raridade frequentemente está presente nos detalhes mais delicados. Um exemplo marcante é a moeda de 25 centavos datada do ano de 1999.

Quando se avalia o valor da moeda de 25 centavos de 1999, é crucial ponderar sobre a sua tiragem, que alcançou 32 milhões de unidades naquele ano. No contexto numismático, uma tiragem reduzida tende a conferir maior valor ao exemplar no mercado. Assim, mesmo sem quaisquer erros ou variantes, esta moeda pode ser negociada por quantias consideráveis devido à sua tiragem relativamente escassa.

A inclusão do busto de Manuel Deodoro da Fonseca na moeda evoca sua importância histórica como o primeiro presidente do Brasil após a instauração da República. Sua participação crucial no golpe militar que aboliu a monarquia e estabeleceu a república deixou uma marca indelével na história nacional. Deodoro da Fonseca veio a falecer em 23 de agosto de 1892, na cidade do Rio de Janeiro.

Moeda de 25 centavos

Embora ainda em circulação e comum em transações diárias, é preciso estar atento, pois esta peça pode ser encontrada no troco com alguma frequência. A moeda de 25 centavos do ano de 1999, conforme informações disponibilizadas pelo Banco Central (BC), apresenta características distintas que a tornam objeto de interesse para colecionadores e entusiastas da numismática.

Composta por bronze sobre aço, possui um diâmetro de 25,0 mm e um peso de 7,55 g, com uma espessura de 2,25 mm. Seu bordo é serrilhado e seu eixo é designado como reverso moeda (EH). Esta moeda está em circulação desde 01 de julho de 1998 até os dias atuais.

O desenho do anverso é marcado pela efígie de Manuel Deodoro da Fonseca, ladeada pelas Armas Nacionais e pelo dístico Brasil. Já o reverso é caracterizado por linhas diagonais de fundo que realçam o valor facial, seguido dos dísticos “centavos” e o ano de cunhagem.

Numismática

Para aqueles que estão dando os primeiros passos no universo da numismática, certos termos técnicos podem parecer bastante intrincados. As categorizações comuns, estão diretamente ligadas ao estado de preservação das moedas:

• MBC (Muito Bem Conservada): indica uma peça que mantém pelo menos 70% de sua condição original, com um desgaste uniforme ao longo da superfície;
• Soberba: descreve uma moeda que retém no mínimo 90% dos detalhes originais e evidencia poucos indícios de circulação ou manuseio;
• Flor de Cunho: identifica uma moeda que não apresenta sinais de desgaste ou manuseio, mantendo todos os detalhes de sua cunhagem intactos, sendo, consequentemente, a mais valorizada.

Essas categorizações são essenciais para determinar tanto o valor quanto a raridade das moedas em acervos numismáticos.