“Superlua Rosa” será visível em todo o Brasil na madrugada de quinta-feira (6)
Nesta quarta-feira (5), foi divulgado por certos veículos de notícias que o fenômeno conhecido como “Superlua Rosa” poderá ser visto por todo o Brasil na madrugada desta quinta-feira (6). No entanto, o Old Farmer’s Almanac, portal conhecido nos Estados Unidos por suas postagens tradicionais, explica que a lua cheia de cada mês do ano tem uma designação própria.
Assim, de acordo com o veículo que trata de eventos astronômicos, as luas cheias deste ano serão nas seguintes datas:
- 6 de janeiro: Wolf Moon (Lua do Lobo);
- 5 de fevereiro: Snow Moon (Lua de Neve);
- 6 de março: Worm Moon (Lua de Minhoca);
- 6 de abril: Pink Moon (Lua Rosa);
- 5 de maio: Flower Moon (Lua das Flores);
- 4 de junho: Strawberry Moon (Lua de Morango);
- 3 de julho: Buck Moon (Lua dos Cervos);
- 1º de agosto: Sturgeon Moon (Lua do Esturjão);
- 30 de agosto: Blue Moon (Lua Azul);
- 29 de setembro: Harvest Moon (Lua da Colheita);
- 28 de outubro: Hunter’s Moon (Lua do Caçador);
- 27 de novembro: Beaver Moon (Lua do Castor);
- 26 de dezembro: Cold Moon (Lua Fria).
Entenda o fenômeno da Superlua
Em primeiro plano, cabe compreender que, no momento em que a Lua chega à fase completa praticamente ao mesmo tempo em que sua órbita elíptica faz sua aproximação máxima da Terra, costuma-se chamar o fenômeno de Superlua (termo que se originou entre os astrólogos no fim da década de 1970).
“Mas, sem saber o quão perto a lua cheia precisa estar da Terra, não dá para cravar se esta ou aquela lua cheia é uma Superlua”, explica Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (BRAMON).
De acordo com Zurita, é difícil chegar a um consenso, visto que “na astronomia, sua utilização é recente e tem se mostrado uma boa forma de popularizar a ciência, mas muita gente ainda ‘torce o nariz’ para o termo por considerá-lo um nome mercadológico para ‘vender’ a lua cheia no perigeu, que, na prática, não tem nada de super, nem representa nenhum fenômeno de interesse científico”.