Nesta quinta-feira (6), um asteroide com comprimento de 120 m a 270 m — maior que um campo de futebol — vai passar pela Terra. Chamado de 2023 FM, o asteroide foi encontrado pela primeira vez em março deste ano e, aparentemente, está viajando a cerca de 54 mil km/h. A Nasa informou que ele está a uma distância significativamente grande e segura, passando a 1 milhão de km da superfície.
Ainda que o asteroide tenha sido encontrado no dia 16 do mês passado, sua origem é desconhecida para os especialistas da área. Entretanto, a maior parte das rochas espaciais que passam pela Terra derivam do cinturão de asteroides presente entre Marte e Júpiter. Hoje em dia, existem diversos estudos que envolvem tecnologia avançada para evitar que o asteroide colida com a Terra.
Um exemplo que ilustra isso é que a Nasa, no ano passado, deu início a uma missão de testes DART, cuja espaçonave colidiu, de propósito, com um asteroide para alterar a sua rota. Ademais, a Nasa publicou um comunicado explicando o próximo plano de voo que estudará o asteroide 16 Psyche.
Detalhes sobre a nova missão da Nasa
O objetivo da mudança do planejamento inicial se trata de buscar maior flexibilidade para a nave utilizar seu próprio sistema de propulsão elétrica para alcançar o asteroide em questão, mover-se entre órbitas e permanecer em alguma delas. Diante do adiantamento, a missão está programada para ser lançada entre os dias 5 e 25 de outubro deste ano, com base nas alterações realizadas recentemente. Isso porque, inicialmente, a Psyche teria sido enviada ano passado
A partir disso, cabe destacar que o asteroide está localizado na parte externa do Cinturão de Asteroides, que parece ser o núcleo de um planetesimal, nome dado aos objetos rochosos “construtores” de planetas. Nesse sentido, a missão a Psyche deverá sobrevoar Marte a fim de “conseguir assistência gravitacional” e, assim, será possível chegar à rocha espacial.
Por fim, a previsão é de que a chegada aconteça em agosto de 2029, ou seja, daqui a seis anos. No momento em questão, a Psyche estará em sua fase científica e, durante 26 meses, observações serão coletadas.