Ana Maria Braga revela sobre luta contra câncer: ‘chance mínima de sobreviver’

A apresentadora de 75 anos relembrou como foi ter que lutar contra a enfermidade

A apresentadora do Mais Você, Ana Maria Braga, em entrevista concedida ao programa Fantástico, da TV Globo, relembrou como foi ter que lidar com o segundo diagnóstico de câncer que teve proveniente do vírus do HPV. A enfermidade foi descoberta por ela em 2001.

O comentário foi feito durante uma reportagem do programa sobre o vírus, cuja vacina está em baixa adesão em terras brasileiras. Segundo Ana Maria Braga, o médico responsável por diagnosticar o câncer logo tratou de explicar à ela o que provou a doença. “Era proveniente do HPV. Não tinha a mínima informação“, relembrou a apresentadora.

Relembre o caso de Ana Maria Braga

Quando eu consegui descobrir o que eu tinha, ele já estava adiantado. E aí, eu tinha uma chance mínima de sobrevivência. Então, é muito assustador“, disse. Ao comentar sobre a enfermidade, a apresentadora, que teve a doença outras três vezes (de pele, em 1991, e no pulmão, em 2015 e 2020), ressaltou que não deve haver culpa em relação ao diagnóstico.

Você não tem que se sentir culpado por ter ficado com câncer. Você não tem culpa. Porque você é uma mulher sexualmente ativa. Você é mãe, não tem como ser mãe sem ser sexualmente ativa. Eu acho que a sexualidade tem que ser encarada da forma que ela é. É uma coisa natural, feita da natureza, senão a gente não estaria aqui“, declarou Ana Maria Braga.

Sutiã desenvolvido por cientistas pode monitorar o câncer de mama; entenda

O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres brasileiras. De acordo com o levantamento feito pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) em 2023, foram 73,6 mil diagnósticos, o que representa 30,1% de todos os tumores malignos no sexo feminino. Ainda, devido a alta prevalência, é o responsável pelo maior número de mortes entre as pacientes oncológicas: 18,1 mil no ano passado.

No entanto, um grupo de pesquisadores do Centro de Inovação em Tecnologias Médicas da Universidade Nottingham Trent, na Inglaterra, espera que uma novidade possa mudar de vez o cenário preocupante: um sutiã que consegue, de forma não invasiva, monitorar o câncer de mama em tempo real e identificar rapidamente o seu crescimento, acelerando o tratamento.

A tecnologia funciona por meio de uma corrente elétrica que escaneia a mama e detecta pequenas alterações nos fluidos dentro e fora das células. Os cientistas explicam que, como o tecido tumoral é mais denso do que o saudável, visto que ele contém menos água, as mudanças sugerem a evolução da doença — que pode ser percebida com um aumento tão pequeno quanto 2 milímetros.

A expectativa é que a ferramenta, que pode ser incorporada no sutiã, possa ser desenvolvida no formato de um acessório para acoplá-lo em outras peças, usando-o em conjunto com o tratamento e outros exames regulares. Contudo, os dados coletados pela tecnologia, registrados e repassados ao paciente e ao médico, permite uma avaliação inédita e contínua.

Diante deste cenário, os pesquisadores acreditam que a necessidade de tantos outros exames seja reduzida, o que consequentemente facilita o tratamento e gera uma economia financeira à mulher e aos serviços de saúde.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.