Golpe do ‘boleto adulterado’: veja como se prevenir e não cair

Apesar de ser um dos métodos de pagamento mais tradicionais, os documentos bancários têm sido alvo de fraudes e falsificações.

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Brasil cobra uma média de 4 bilhões de reais por ano para pagamentos com base apenas em documentos bancários.

De acordo com o site Reclame Aqui, somente entre janeiro de 2021 e setembro de 2021, foram 4.400 reclamações de golpes de boletos de depósito.

Este é um aumento de 42% em relação a 2020. A Febraban (última investigação em 2016) também divulgou um balanço contendo o valor fraudulento de documentos adulterados, que na época somavam 380 milhões de reais.

Como identificar um boleto adulterado

Para saber se um boleto é falso, é preciso entender primeiro se um boleto é verdadeiro. 

Existem algumas características em boletos falsos que podem ser verificadas por quem duvida se o documento é genuíno.

Primeiro verifique se o último dígito do código de barras corresponde ao valor a ser pago. Se forem diferentes, o bilhete não é autêntico. Se as cobranças forem contas recorrentes, como luz, água, mensalidades, etc., desconfie de qualquer alteração.

Outra observação importante na verificação da autenticidade do seu boleto é sempre verificar o nome da pessoa ou empresa que receberá o pagamento. Se você é uma empresa, verifique sua reputação no portal Reclame Aqui.

Outra característica comum do boleto falso é a impossibilidade de ler seus códigos de barras. As notas adulteradas geralmente têm leituras incompatíveis, forçando os beneficiários a inserir manualmente seus números.

Portanto, é aconselhável tentar ler com a câmera do celular em vez de digitar, e sempre prestar atenção redobrada quando encontrar essa dificuldade.

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