YouTube, TV e Instagram são os preferidos dos brasileiros para se informar sobre finanças

De acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (ANBIMA) e o Datafolha, o YouTube é a plataforma mais utilizada por investidores brasileiros que querem aprender mais sobre o mercado financeiro e seus mecanismos.

O levantamento foi feito em novembro do ano passado e entrevistou 5.818 pessoas, tendo margem de erro de um ponto percentual para mais ou para menos. De todos os participantes, 37% afirmaram que o YouTube é sua primeira escolha quando o assunto é aprender sobre investimentos de geração de renda. Vale destacar que os entrevistados tiveram outras opções além da plataforma controlada pelo Google.

Buscando informações

Como apontado no relatório, a televisão ocupa a segunda colocação em termos de confiabilidade (32%), seguida do Instagram, com 29%. A rede social da Meta teve um aumento significativo como escolha se compararmos com o mesmo período em 2021. Os podcasts (12%) também tiveram um crescimento relevante, apesar de serem mais direcionados e para públicos específicos.

A seguir, você confere quais são os demais meios que os investidores brasileiros buscam consultar para aprimorar seus conhecimentos no mercado financeiro:

  • Portais e/ou websites – 26%
  • Revistas e/ou jornais – 21%
  • WhatsApp – 19%
  • Facebook – 14%
  • Rádio – 10%
  • LinkedIn – 6%
  • Twitter – 5%
  • Telegram – 5%

Outro ponto destacado na pesquisa é que o Facebook e WhatsApp estão cada vez menos sendo utilizados para obter dicas, aprender ou debater com outros investidores sobre o tema. Ambas as plataformas registraram queda, com um declínio de até quatro pontos percentuais.

Informação para todos

Na pesquisa, também são observadas mudanças com base na posição social: investidores das classes D e E são adeptos à televisão como fonte de informações, além de valorizar mais o WhatsApp do que as outras opções. Entre as classes A e B, o YouTube e os podcasts são os preferidos, exercendo uma influência significativa.

Por fim, o estudo apontou que os envolvidos em investimentos e pertencentes à geração Z também apresentam um comportamento distinto: os mais jovens são inclinados a utilizar o YouTube e podcasts, deixando de lado o consumo de conteúdo televisivo, diferentemente das pessoas mais velhas, isto é, de gerações anteriores à essa.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.