Procure na sua carteira moedas de R$ 1 para ganhar bolada de dinheiro

Valores das moedas foram revelados e chocou os brasileiros. Milhões de pessoas podem ser contempladas.

Para muitos, o dinheiro é apenas um meio de transação, mas para os numismatas e aficionados por colecionismo, cada moeda pode contar uma história única. Uma moeda de R$ 1 nem sempre vale “apenas” R$ 1. Ao contrário, uma única unidade pode valer no mínimo R$ 300 caso seja lançada em razão de um evento especial.

Desde o lançamento do Plano Real em 1994, o Banco Central do Brasil inovou ao introduzir mais de 20 designs diferentes de moedas de R$ 1, destinadas a comemorar eventos ou figuras significativas da história brasileira. 

Essas moedas comemorativas despertam grande interesse entre os colecionadores. O Catálogo Numis, uma das principais referências em numismática no país, categoriza essas peças de acordo com seu estado, variando de “bem conservada” a “flor de cunho”. Os preços podem variar enormemente, influenciados pela baixa cunhagem e pelo estado de conservação da peça. Algumas chegam a R$10 mil.

Moedas de R$ 1 mais valorizadas

Entre as peças mais cobiçadas, estão aquelas lançadas em eventos notórios ou que apresentam erros de cunhagem, que são particularmente raras e, portanto, mais valiosas. Por exemplo, uma variante de uma moeda não é necessariamente mais cara devido à modificação proposital do design, mas porque normalmente é produzida em menor quantidade, tornando-a mais rara no mercado.

Exemplos de moedas valorizadas:

  • 50 anos da Declaração dos Direitos Humanos: Lançada em 1998, essa peça tinha uma cunhagem inicial de 600 mil unidades e seu valor pode chegar até R$ 850.
  • Centenário de Juscelino Kubitschek: Em 2002, foram introduzidas 50 milhões de unidades dessa moeda. Dependendo do estado de conservação, seu valor pode alcançar até R$ 650.
  • Entrega da Bandeira Olímpica: Lançada em 2012 com uma cunhagem de dois milhões de peças, essa moeda pode atingir um valor de mercado de até R$ 260.

Colecionar moedas é mais do que apenas um passatempo. É uma forma de preservar a história, de investir e até de se conectar com outras pessoas que partilham os mesmos interesses. As variações encontradas nas peças, seja por uma mudança proposital ou um erro de cunhagem, adicionam um nível de intriga e descoberta às coleções.

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