Ponto incomum é visto em nova imagem da Terra e intriga cientistas

A Terra é um dos oito planetas que compõem o Sistema Solar. Todos os anos, diversos cientistas estudam como o globo terrestre pode ser observado no espaço. Recentemente, uma imagem divulgada por agências aeroespaciais acabou revelando um ângulo de visão que visualiza alguns dos principais corpos celestes do universo.

Na imagem, é possível visualizar a órbita de Marte, que, dentro do Sistema Solar, é o planeta que sucede a Terra. Além disso, a Terra e a Lua, que é o seu satélite natural, foram visualizados movendo-se ao redor do Sol, que, por sua vez, é a estrela central do sistema em que o globo terrestre está.

Novo ângulo de visão da Terra intriga cientistas

As imagens foram capturadas através da câmera de um orbitador robótico, que foi intitulado como Mars Express. À primeira vista, podem ser observados apenas bolhas difusas, no entanto, os cientistas conseguiram apontar quais são os corpos celestes vistos na imagem.

A mancha branca vista na imagem é o sol, de acordo com os apontamentos feitos pelos pesquisadores. Já a bolha menor e a bolha mais fraca são, respectivamente, a Terra e a Lua movendo-se para o céu.

As imagens foram capturadas em comemoração aos 20 anos da data em que o Marx Express partiu para o espaço. “Na ocasião especial do 20º aniversário da Mars Express desde o lançamento, queríamos trazer as reflexões de Carl Sagan de volta aos dias atuais, em que o agravamento do clima e a crise ecológica as tornam mais válidas do que nunca”, declarou o astrônomo Jorge Hernández Bernal, que faz parte da Universidade do País Basco, na Espanha, e da Universidade de Sorbonne, na França.

As fotos foram tiradas nos dias 15, 21 e 27 de maio e também no dia 2 de junho deste ano. De acordo com os cientistas, as imagens não possuem um grande valor científico, mas foram registradas por conta dos 20 anos do satélite, que partiu para uma área próxima de Marte no ano de 2003.

“Nestas instantâneas imagens da Mars Express, a Terra tem o tamanho equivalente a uma formiga vista a uma distância de 100 metros, e estamos todos lá dentro. Embora já tenhamos visto imagens como essas antes, ainda é humilhante parar e pensar: precisamos cuidar do ponto azul pálido, não há planeta B”, completou Jorge Hernández.

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