Novo RG: pessoas a partir dos 35 anos já podem emitir; veja como

O modelo da Carteira de Identidade vem sendo padronizado nacionalmente de forma gradual, com os estados emitindo a nova versão do CIN (Carteira de Identidade Nacional) aos poucos. Neste sentido, se você for residente do Rio Grande do Sul e tenha 35 anos ou mais, já é possível solicitá-la.

A CIN é uma unificação da identidade com o CPF, tendo em vista que, mesmo com os dígitos do CPF sendo incluídos no modelo antigo, eles ainda permanecem distintos. Na prática, o número do seu CPF será o mesmo que o número CIN.

Vale mencionar que a Receita Federal é o órgão responsável pela avaliação dessa junção. Com isso em mente, o Instituto Geral de Perícia (IGP) destacou que o grupo incluído na faixa etária citada há pouco pode fazer a solicitação da CIN.

É preciso pagar para conseguir a CIN?

Idosos a partir de 65 anos de idade estão isentos da taxa de emissão da CIN. Contudo, além deles, outras pessoas também não precisarão pagar para ter o novo modelo, mas é preciso se encaixar em uma das seguintes situações:

  • 1. Perda do documento em decorrência de furtos e roubos comprovados por meio de um Boletim de Ocorrência (BO);
  • 2. Declaração de extrema pobreza;
  • 3. Inclusão de nome social;
  • 4. Emissão da primeira via do documento.

Tirando os cenários mencionados acima, o requerente da CIN deve efetuar o pagamento de uma taxa no valor de R$ 86,66. Portanto, a guia de recolhimento será disponibilizada apenas durante o atendimento, e o pagamento da taxa pode ser feito em qualquer agência do Banrisul ou em casas lotéricas credenciadas.

O que foi modificado no novo documento de identidade?

Além da já mencionada unificação relacionada ao CPF, a CIN também acrescenta outras novidades, como a utilização do código internacional chamado Machine Readable Zone (MRZZ) em passaportes, por exemplo.

As outras mudanças estão ligadas à inclusão de um QR Code, sendo este o meio de verificação de autenticidade da CIN. Com isso, os agentes de segurança poderão saber, por exemplo, se houve extravio ou roubo do documento. Por fim, o novo modelo contará com uma versão física, impressa em plástico policarbonato, e uma versão digital que pode ser acessada no portal do Governo Federal.

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