Entenda o real motivo dos preços subirem mesmo com a inflação em queda

Confira os noves itens responsáveis pelas constantes mudanças na taxa inflacionária

Ao longo de 2023, foi possível observar que a inflação, mesmo operando em níveis altos, passou a registrar quedas. Por conta disso, o poder de compra de muitos cidadãos foi restabelecido. No entanto, é possível que, ao se deparar com produtos no mercado, os itens tenham um preço consideravelmente “salgado”, mesmo com a taxa inflacionária em declínio.

A situação, apesar de parecer confusa, tem uma explicação. Inclusive, o próprio Banco Central (BC) é quem responde a questão. A autarquia destacou alguns pontos principais para esclarecer o motivo.

O primeiro deles é que a inflação é um aumento de preços generalizados. Em outras palavras, quando ela sobe, não necessariamente todos os produtos ou serviços ficaram mais caros, com o mesmo valendo para o movimento contrário (caindo).

Logo, é bem comum observar que alguns preços apresentem maior alta, enquanto outros, uma queda. Além disso, é possível que certos itens fiquem mais baratos quando comprados em uma situação anterior. A seguir, confira mais detalhes para elucidar todas as dúvidas relacionadas ao tema.

É preciso que a inflação fique estável

Outro ponto destacado pelo BC é que muitos economistas argumentam que a inflação deve ser defendida, isto é, o aumento de preços deve estar estável, uma vez que com determinados preços subindo, a economia pode seguir ativa. Entretanto, o grande problema consiste em um aumento muito significativo da taxa ou até mesmo uma deflação persistente — é o contrário da inflação, ou seja, apresenta uma queda generalizada de preços.

Resumidamente, é importantíssimo ter em mente que a inflação funciona com base na lei da oferta e demanda. Neste sentido, quando se tem muito de um produto disponível, os preços ficam propícios a cair. Por outro lado, quando há escassez, os preços aumentam. Isso acontece de forma diferente para uma infinidade de itens, tudo depende do momento.

Indicador oficial

Por se tratar de algo delicado, existe o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o indicador oficial da inflação brasileira, sendo composto por nove grupos diferentes com uma série de subitens. Sendo assim, a cada mês, cada um desses grupos pode se movimentar de forma diferente e apresentar maior ou menor impacto para a taxa oficial. Veja quais são eles:

  • 1. Alimentação e bebidas;
  • 2. Comunicação;
  • 3. Transportes;
  • 4. Artigos de residência;
  • 5. Vestuário;
  • 6. Educação;
  • 7. Saúde e cuidados pessoais;
  • 8. Habitação;
  • 9. Despesas pessoais.
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