Existe uma percepção equivocada de que colocar o CPF na nota fiscal pode levar ao cancelamento do Bolsa Família. No entanto, é importante esclarecer que essa informação não procede. A inclusão do CPF na nota fiscal é uma prática que visa a combater a sonegação fiscal e proporcionar benefícios aos consumidores, não afetando o benefício do programa social.
O Bolsa Família é um programa do Governo Federal que tem como objetivo auxiliar famílias em situação de vulnerabilidade socioeconômica. Seu principal propósito é promover a inclusão social por meio do repasse de recursos financeiros mensais, de acordo com critérios preestabelecidos de renda e composição familiar.
Por outro lado, a inclusão do CPF na nota fiscal é uma medida adotada pelo governo para combater a sonegação fiscal e incentivar a emissão de notas fiscais legais. Ao informar o CPF nas compras, os consumidores podem participar de programas de recompensas, acumular pontos, obter descontos ou concorrer a sorteios, dependendo das políticas adotadas em cada estado ou município.
Essa prática não tem relação direta com o Bolsa Família. O programa avalia a elegibilidade dos beneficiários com base em critérios de renda, cadastro atualizado e outros fatores socioeconômicos. O simples ato de colocar o CPF na nota fiscal não altera essas informações nem tem qualquer impacto sobre a continuidade do benefício.
É importante ressaltar que a fiscalização e a revisão dos dados cadastrais dos beneficiários do Bolsa Família são realizadas regularmente pelos órgãos responsáveis. Essas ações visam garantir que o programa seja destinado às famílias que realmente necessitam do auxílio. Manter as informações atualizadas no Cadastro Único (CadÚnico) é fundamental para evitar problemas no recebimento do benefício.
Como realizar o cadastro no Bolsa Família
O segurado que desejar receber o benefício de transferência de renda precisa ir ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo de sua residência para realizar o cadastro. Verifique o passo a passo a seguir:
- Passo 1: Agende um horário no CRAS para fazer o cadastro. É importante comparecer no dia e horário agendados.
- Passo 2: No dia do atendimento, leve os documentos necessários. Esses documentos podem variar de acordo com cada município, mas geralmente incluem:
- Passo 3: Durante o atendimento no CRAS, um servidor realizará a entrevista socioeconômica com o responsável familiar. Nessa entrevista, serão coletadas informações sobre a composição familiar, renda, despesas, condições de moradia, entre outros aspectos relevantes.
- Passo 4: Após a conclusão do cadastro, será gerado o Número de Identificação Social (NIS) para a família. Esse número é importante para acessar e receber os benefícios do Bolsa Família.
Calendário do Bolsa Família de maio
A Caixa Econômica Federal já começou o repasse do Bolsa Família do mês de maio. O repasse segue sendo feito no final de cada mês, e, nesta segunda-feira, devem receber os segurados com o NIS de final 3. Confira o calendário completo do Bolsa Família a seguir:
- NIS de final 1: dia 18 de maio;
- NIS de final 2: dia 19 de maio;
- NIS de final 3: dia 22 de maio (antecipado para o sábado, 20);
- NIS de final 4: dia 23 de maio;
- NIS de final 5: dia 24 de maio;
- NIS de final 6: dia 25 de maio;
- NIS de final 7: dia 26 de maio;
- NIS de final 8: dia 29 de maio (antecipado para o sábado, 27);
- NIS de final 9: dia 30 de maio;
- NIS de final 0: dia 31 de maio.
O dinheiro deve ser depositado na conta digital do Caixa Tem e o segurado pode sacar presencialmente em uma agência da Caixa Econômica Federal, casa lotérica ou caixa eletrônico. Para realizar o saque, o segurado precisa possuir o cartão do benefício, mas também pode ser utilizado o cartão Cidadão da Caixa Econômica Federal.
Para os segurados que não possuem cartão de saque, é possível realizar a transferência usando a ferramenta de PIX do aplicativo do Caixa Tem. O app está disponível para aparelhos Android e iOS.