Cientistas estão colocando ‘pele viva’ em robôs para que se pareçam com humanos

Tecnologia causou espanto na comunidade científica. Novos passos foram revelados.

A tecnologia de pele artificial está passando por uma revolução. Recentemente, pesquisadores anunciaram um avanço significativo na área, que possibilitará aos robôs do futuro não apenas parecerem mais humanos, mas também terem a capacidade de auto-regeneração semelhante à pele humana. Esse desenvolvimento promete uma nova era na interação humano-robô.

A descoberta, divulgada em um estudo na renomada revista Cell Reports Physical Science, sugere que a nova pele, composta de células de pele cultivadas, se fixa de maneira inovadora ao esqueleto do robô, usando âncoras em forma de V que evitam o deslocamento da pele. A profundidade do engajamento dessas âncoras veda a pele ao corpo do robô, mantendo sua aparência natural e funcionalidade intactas.

Além de aumentar a semelhança com humanos, a capacidade de autocurativa da pele artificial representa um grande avanço na longevidade e na sustentabilidade dos robôs. Pequenos danos, como rasgos ou cortes, poderão ser reparados autonomamente, simbolizando um salto significativo na manutenção e funcionalidade robótica.

Como a nova tecnologia se torna mais eficiente

Os pesquisadores implementaram um tratamento inovador na superfície do robô, tornando-a hidrofílica. Esse processo permite que o gel da pele artificial seja absorvido mais completamente pela estrutura robótica, garantindo uma adesão mais uniforme e duradoura. E assim, a união das células de pele com o robô ocorre de forma natural e segura, ampliando as possibilidades de seu uso em múltiplos cenários.

Apesar dos avanços, Shoji Takeuchi, um dos pesquisadores principais do estudo, indica que ainda há obstáculos a superar. Primeiramente, é essencial melhorar a estabilidade e vida útil dessa pele em ambientes realistas, o que pode incluir a integração de sistemas que mimetizam vasos sanguíneos para fornecer nutrientes e umidade. Outro foco é aumentar a resistência mecânica da pele, para que ela possa resistir a interações frequentes e variadas sem deterioração.

Além disso, a pesquisa visa aprimorar a capacidade sensorial da pele, permitindo que ela transmita sensações de temperatura e toque, criando assim um feedback mais realista para os usuários. Também se busca aprimorar a resistência à contaminação, um fator crítico para garantir a higiene e funcionamento eficiente do robô.

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