Os beneficiários que recebem o Auxílio Brasil terão uma novidade em 2023. Com a volta do governo Lula (PT), outra coisa que deve voltar é o nome do benefício de transferência de renda, que voltará a ser chamado de Bolsa Família. Mas essa não é a única mudança prevista para 2023.
Lula prometeu em sua campanha eleitoral que manteria a parcela de R$ 600 no próximo ano caso ganhasse a eleição. As parcelas estavam previstas para voltar a ser no valor de R$ 400. Ao que tudo indica, essa e outras promessas que Lula fez em sua campanha eleitoral devem entrar em vigor já em janeiro.
A PEC da Transição
A equipe de transição de Lula garantiu que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) fosse aprovada pelo Senado Federal e pela Câmara dos Deputados. A proposta permite que o novo governo tenha despesas fora do teto de gastos. Além disso, a verba adquirida deve ser direcionada para programa sociais como o Minha Casa Minha Vida e o Bolsa Família.
Com a aprovação da PEC, o governo Lula conseguirá cumprir sua promessa de campanha, garantindo aos beneficiários do programa de transferência de renda as parcelas de R$ 600 do benefício.
Quem poderá ganhar R$ 900?
Além do Bolsa Família de R$ 600, Lula prometeu uma parcela extra de R$ 150 para famílias que tenham, no núcleo familiar, crianças de até seis anos de idade. As parcelas extras são acumulativas e devem aumentar de acordo com o número de crianças. Além disso, elas serão pagas junto ao Bolsa Família.
Fechando as contas, as famílias cadastradas do CadÚnico que recebam o Bolsa Família e tenham duas crianças de até seis anos em seu núcleo familiar devem receber um auxílio de R$ 900, tendo em vista que cada uma das crianças deve garantir o benefício de R$ 150.
Mas vale reforçar que, para garantir o benefício, as famílias devem cumprir as novas regras que envolve a vacinação e a educação delas. Desse modo, os responsáveis devem manter a carteira de vacinação em dia, bem como as crianças devem estar matriculadas na escola e ter uma frequência de 85%.