Boletim Focus traz projeção surpreendente sobre a inflação deste ano

Divulgado periodicamente pelo Banco Central do Brasil (BCB), o Boletim Focus é responsável por resumir estatísticas calculadas ao considerar as expectativas de mercados de acordo com a sexta-feira anterior à sua divulgação. Na última segunda-feira (5), o BCB publicou o relatório que traz a projeção para a inflação deste ano.

O documento trouxe como destaque a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2023. A previsão é de uma alta considerável, o que deve fazer com que o PIB fique acima de 1,6% neste ano. A revisão foi definida de acordo com os dados do primeiro trimestre do ano, que surpreendeu o mercado de forma positiva.

Além destes indicativos, o boletim do Banco Central também trouxe novidades acerca de outros indicadores relevantes para a economia brasileira, como a taxa Selic, que é a taxa básica de juros do país, e também sobre o dólar.

Boletim Focus surpreende sobre a inflação de 2023

De acordo com o Boletim Focus, houve um crescimento de 1,68% para o PIB em 2023. Na última divulgação do relatório, o número estava em torno de 1,26%. Essa foi a quarta revisão da projeção do PIB feita pelo BC neste ano. Ainda segundo a projeção, o Produto Interno Bruto do Brasil ainda deverá ter queda para 1,28% em 2024, se manter em 1,70% em 2025 e ter alta de 1,80% para 1,90% em 2026.

Já no caso da inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu pela terceira semana seguida. Anteriormente registrado em 5,71%, o IPCA agora gira em torno de 5,69%. Por conta disso, a estimativa da inflação para o ano de 2023 caiu de 4,13% para 4,12%. Enquanto isso, as projeções para 2025 e 2026 ainda seguem no patamar de 4,0%.

O cenário otimista para a economia ocorre principalmente por conta deste crescimento do PIB no primeiro trimestre. O Boletim Focus ainda trouxe projeções acerca da taxa Selic. A taxa básica de juros segue em 12,50% há três semanas. Por sua vez, a previsão para o dólar, moeda de alto valor para as relações de comércio bilateral do Brasil, é de que haja baixa, e estima-se que a moeda estadunidense termine o ano no valor de R$ 5,10.

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