O Pix, sistema de pagamento instantâneo lançado pelo Banco Central, tem sido um sucesso desde sua implementação, sendo amplamente utilizado por milhões de brasileiros no dia a dia. Um dos principais atrativos desse sistema é a ausência de taxas para pessoas físicas nas transações realizadas.
Contudo, muitas pessoas têm se preocupado com a possibilidade de uma eventual taxação no uso do Pix. O diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central (BC), Renato Dias de Brito Gomes, abordou essa questão e esclareceu o posicionamento da instituição.
Na visão do diretor, a ideia de taxar o uso do Pix no cenário atual seria considerada “uma loucura”. Ele enfatizou que não é um tema sob responsabilidade direta do Banco Central, mas expressou seu entendimento pessoal durante uma live semanal da instituição, conforme relatado pelo UOL.
Pix Internacional
Renato Dias de Brito Gomes também mencionou que a implementação do Pix Internacional continua sendo uma das prioridades do Banco Central. Além disso, ele ressaltou que o objetivo desse sistema de pagamento não é substituir o uso do cartão de crédito, como foi sugerido pelo presidente do BC, Roberto Campos Neto, na semana anterior.
De acordo com Renato, o principal impacto do Pix é a substituição do uso de dinheiro em espécie, que é considerado um meio de pagamento ineficiente. Ele enfatizou que, quanto maior for a migração de dinheiro para meios digitais, principalmente o Pix, melhor será para a economia. Ele também destacou que a preocupação central do Pix não é eliminar o cartão de crédito, uma vez que este oferece serviços adicionais. O foco é proporcionar uma opção de pagamento eficaz e eficiente.
O diretor do Banco Central também manifestou apoio ao movimento dos trabalhadores do órgão que busca a reestruturação da carreira no Banco Central. Ele reconheceu a importância da equipe que trabalha no Pix e enfatizou que a moral da equipe é essencial para o sucesso contínuo desta iniciativa.